jueves, 18 de noviembre de 2010

1533 - Joao de Barros feitor das Casas da Guiné e Índias ( Lutadores bons )

Da Asia de João de Barros e de Diogo de Couto (1778)

Author: Barros, João de, 1496-1570; Parr, Charles McKew donor; Parr, Ruth, donor
Volume: v.3 pt.2
Publisher: Lisboa : Na Regia officina typografica
Possible copyright status: NOT_IN_COPYRIGHT
Language: Portuguese
Title varies: v. 2-8, Da Asia de Joao de Barros, dos feitos, que os Portuguezes fizeram no descubrimento, e conquista dos mares, e terras do Oriente.

João de Barros

Historiador e escritor
n. provavelmente em Viseu em 1496; f. em Pombal em 20 de Outubro de 1570.

Filho natural de Lopo de Barros, corregedor da comarca do Alentejo em 1499, nasceu possivelmente em Viseu, ou em Braga. Moço do Guarda-roupa do príncipe D. João, futuro D. João III, foi nomeado em 1525 tesoureiro das Casas da Índia, Mina e Ceuta, e em 1533 foi nomeado feitor das Casas da Guiné e Índias, cargo que exerceu até 1567. Na época que mediou as nomeações, viveu em Pombal, fugindo da peste que assolou Lisboa em 1530 e evitando as consequências do grande terramoto de 1531 que destruiu a capital. Nesse ambiente calmo da Quinta do Alitém, parte do dote da sua mulher, contando 24 anos de idade, publicou em 1530 uma novela de cavalaria com o título Crónica do Imperador Clarimundo, contando a história de um antepassado legendário dos reis de Portugal. .........................................................................................................................................................Em 1535, quando foram criadas as capitanias brasileiras, D. João III doou-lhe uma das doze criadas, com cinquenta léguas de largura ao longo da costa, na foz do Amazonas. Decidiu equipar uma expedição para ocupar o território doado, com o apoio de Aires da Cunha e Álvares de Andrade, outros dois beneficiados com capitanias, que terá sido composta por dez embarcações, com novecentos homens, sob o comando do primeiro dos capitães. A frota saiu em fins de 1535, dirigindo-se para o norte do Brasil mas foi destruída na barra do Maranhão, tendo a maior parte dos participantes sido morta. Este desastre deixou João de Barros bastante empobrecido.

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