lunes, 22 de noviembre de 2010

1862 QUESTÃO ANGLO BRAZILEIRA.

O Boletim do governo de Macau

Imprensa nacional, 1862
Correspondência de* Portugal e Brazil de 28 de junho, copiámos o seguinte:
QUESTÃO ANGLO BRAZILEIRA.
Despacho de conde Russell ao ST. Elliot, servindo de ministro de sua magestade britânica junto de sua magestade o imperador do Brazil.
Ministério dos negócios estrangeiros, 6 de junho de 1863.
" Senhor ministro. Inclusa remeuu a correspondência recentemente trocada entre mim e o comrnendailor Moreira, enviado extraordinário e ministro plenipotenciário de sua magestade o imperador do Brazil. ................." O desejo do governo de sua magestade britânica era simplesmente obter segurança para as pessoas e propriedades dos seus súbditos, que tivessem a desgraça de naufragar nas costas do Brasil e tornar respeitadas no território brazileiro as pessoas dos officiaes de marinha ingleza. Mas como o governo brazileiro comprehendeu mal as intenções do governo de sua magestade britânica einterrompeu' as relações diporoaticas, ordena-se-lhe que peça os seus passaportes para si e para as pessoas pertencentesaessa embaixada, e que saia do Brazil. Confiará os archivos ao sr. Westwood, cônsul de sua magestade britânica.
" Desejo que declare, ………………………………….no espaço decorrido de 19 de dezembro de 1800 a 7 de abril de 1862, ficarão senão sem resposta ao menos sem resposta satisfatória. Estas notas, dirigidas em conformidade com as instrucções do governo de sua magestade britânica, pediam ao governo brazileiro relatórios acerca do numero e condição de alguns negros, tomados aos navios da escravatura, e ha muitos annos declarados livres pela commissão mixta do Rio de Janeiro, os quaes, ha todos os motivos para acreditar que ainda se conservem escravos, em contravenção da lei e dJS obrigações cnntrahidas pelos tratados.
" Posso também mencionar a nota dirigida em 12 de fevereiro, pelo sr. Chris'tie ao sr. marquez de Abrantes, na qual, segundo as instrucções do governo de sua magestade britânica, era chamada a altenção do governo brazileiro sobre as diversas communicações que lhe dirigira, e que haviam Meado sem resposta, comunicações em que era reclamada a liberdade sem condições a favor de todos os africanos declarados livres pelo tribunal da commissão mixta.

"É verdade que o governo brazileiro respondeu a esta nota : todavia a resposta do sr. marquez de Abrantes, de 28 de fevereiro, vistas as circunstancias e tornando em considerações as demoras anteriores não se pôde considerar satisfatória. N'esta nota, o sr. marquez de Abrantes declarava que o governo brasileiro estudava, com zelo e solicitude, a questão dos africanos livres, afim de proceder com a discrição e prudência que o caso pedia. Mas o que é certo é que o governo de sua magestade britânica ainda não recebeu as informações que pedira reiteradamente, e que tinha direito a exigir em virtude das estipulações do tratado em favor dos africanos que fossem declarados em liberdade.
http://books.google.com/books?id=V7sgAAAAYAAJ&printsec=frontcover&hl=es#v=onepage&q&f=false

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