martes, 8 de septiembre de 2009

Mozambique

2. A atracção do Brasil em finais do século XVIII.
Só a partir de 1761 - quase uma década depois do início do processo de autonomia administrativa de Moçambique em relação ao Estado da Índia -, o poder metropolitano manifestou especial interesse em dinamizar o comércio com a Índia e alargá-lo a os outros domínios ultramarinos, nomeadamente ao Brasil.
O conjunto de medidas desenvolvidas pela coroa através das instruções dadas a Calixto Pereira de Sá,[7] nomeadamente a concentração e organização das alfândegas e a liberdade de comércio para todos os súbditos da Coroa portuguesa que quisessem negociar nos portos moçambicanos, promoveu o desenvolvimento de toda a actividade comercial na colónia. O afluxo de avultadas somas em dinheiro provenientes do tráfico de escravos em larga escala com as ilhas francesas do Índico e com o Brasil, foram os elementos que mais contribuíram para a criação de um pequeno grupo mercantil relativamente organizado e para a transformação da ilha de Moçambique numa plataforma giratória de mercadorias e homens, convertendo-a num grande centro económico e comercial, no último quartel do século XVIII.
Sem nos deter nos aspectos puramente factuais relacionados com o tráfico de escravos entre Moçambique e a América portuguesa[8] podemos dizer que alguns dos negreiros brasileiros foram autorizados a estabelecerem-se em Moçambique, acabando por se envolver no comércio de cabotagem da África oriental. Foi o que aconteceu em 1761 com José Francisco da Fonseca, capitão da corveta S. Miguel o Anjo, que depois de vender uma das lanchas do seu navio, decidiu fixar-se em Moçambique, possivelmente em Inhambane. Envolveu-se no comércio interno, e fez fortuna no aluguer da corveta, no transporte e no tráfico de escravos, víveres e marfim dos portos da Zambézia para a capital. À data da sua morte, em 1782, Francisco da Fonseca ocupava o cargo de capitão-mor e juiz de Manica, vila que ficava nos confins do sertão zambeziano, e possuía um património considerável composto de objectos de ouro e prata, escravos, tecidos e uma interessante e valiosa biblioteca.
http://www2.iict.pt/index.php?idc=102&idi=12905
Pernambuco, 1821 Tuesday, November 6th
periódico Edad de Ouro, lista de buques inscritos en los tres meses de este año.

Alive. Dead.
1 slave ship from Moyanbique, 25th March, with 313 180
1 do.— 6th March 378 61
1 do.— 30th May 293 10
1do.— 29th June from Molendo, 357 102
1do.— 26th June 233 21
———— 1574 374
http://memory.loc.gov/cgi-bin/ampage?collId=rbbr&fileName=0004//rbbr0004.db&recNum=68&itemLink=r?intldl/ascbrbib:@field(NUMBER+@od1(rbbr+0004))&linkText=0
htm: http://www.gutenberg.org/files/21201/21201-h/21201-h.htm#gate

1 comentario:

  1. (1766) Los negros para la colonia (del Brasil) se sacan de Etiopia y del Congo.


    FUENTE: (Pag LVIII)
    Apendice a la educacion popular: Que contiene los ocho discursos de Francisco Martinez de Mata, con uno de nuevo sobre el comercio nacional ... Pedro Rodríguez Campomanes, Francisco Martínez de Mata
    en la imprenta de D. Antonio de Sancha, 1777 - 431 páginas

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